Maternidade Africana Maternidade Cultura Historia Maternidadereal
Escultura Tradicional Africana Do Símbolo De Maternidade Imagem De Lorena féres da silva telles ([email protected]; lorenasilvatelles@gmail ) é pós doutoranda no center for latin american studies (clas), na university of pittsburgh, pós doutora pelo departamento de história da unicamp, graduada, mestre e doutora em história pela universidade de são paulo. É autora dos livros teresa benguela e felipa crioula estavam grávidas: maternidade e escravidão. Nesse sentido, convém relembrar que a maternidade negra na tradição ancestral e filosófica africana era vista como um espaço de matripotência. no momento do nascimento, duas entidades nascem – um bebê e uma Ìyá, na cultura yorubá[3].
Rara E Excepcional Maternidade Africana Da Cultura Iorubá Admirável A presença do termo “mãe África” na cultura africana e afro diaspórica é recorrente. na literatura, o termo se consolidou e se fez presente principalmente no período colonial, evidenciando “ideias” como a maternidade simbólica do continente com seus filhos, o contraponto à ideia sexualizada da. Como o objetivo do presente artigo é analisar a maternidade africana especificamente, é válido enfocar tal aspecto na trajetória de antonia. os dados nos levam a acreditar que foi possível a tal africana vivenciar uma singular experiência de maternidade na cidade da bahia setecentista graças a diversos fatores. dentre eles. Observando que o imaginário sobre a mulher na cultura ocidental constrói se na dialética do bem e do mal, do anjo e demônio, cujas figuras símbolos são eva e maria, e que o corpo da mulher se salva pela maternidade, a ausência de tal representação para a mulher negra acaba por fixar a mulher negra no lugar de um mal não redimido. Essas considerações sobre os significados da maternidade, sobretudo em culturas marcadas pelo estigma da escravidão fazem necessárias porque remetem ao modo como o tema é tratado no romance um defeito de cor 11, de ana maria gonçalves, que recebeu estudo primoroso da professora fabiana carneiro da silva no livro ominíbú maternidade.
Eu Quero Mais Folclorear Projeto Mama áfrica Para O Dia Das Mães Observando que o imaginário sobre a mulher na cultura ocidental constrói se na dialética do bem e do mal, do anjo e demônio, cujas figuras símbolos são eva e maria, e que o corpo da mulher se salva pela maternidade, a ausência de tal representação para a mulher negra acaba por fixar a mulher negra no lugar de um mal não redimido. Essas considerações sobre os significados da maternidade, sobretudo em culturas marcadas pelo estigma da escravidão fazem necessárias porque remetem ao modo como o tema é tratado no romance um defeito de cor 11, de ana maria gonçalves, que recebeu estudo primoroso da professora fabiana carneiro da silva no livro ominíbú maternidade. 1. apresentação este artigo decola de outro (leal e castro, 2018), contudo se expande para mais debate sobre os temas gênero, patriarcado e maternidade, em especial na literatura brasileira e africana, referindo se a outras romancistas, além das consideradas no primeiro artigo nosso sobre o tema. Apesar disso, há de se tomar cuidado com uma possível romantização da maternidade africana, colocando, como natural, a mulher exercer todas essas funções sem a participação efetiva do genitor da criança, visto que, muitos destes países africanos também são capitalistas e que, consequentemente, a divisão desigual do trabalho acirra.
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